quinta-feira, 9 de junho de 2016

Atropa belladona

CONOGRAFIA 5 -.
Atropa belladona(gravura do Köhler's Medizinal-Pflanzen).http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/lista_sum.pdf
Resumo: Beladona: Planta Medicinal indicada em caso de problemas do sistema nervoso ou da digestão bem específicos. É prescrita a vista da supervisão médica e é geralmente encontrada em forma de gotas.
Nomes: Nome em português: Beladona.
Nome latim: Atropa belladonna (L.).
Nome inglês: belladonna, black cherry, devil's herb.
Nome francês: Belladone.
Nome alemão: Tollkirsche, Schlafkirsche.
Nome italiano: belladonna.
Família: Solanaceae (Solanáceas):
Constituintes: Alcalóides (escopolamina, hiosciamina), flavonóides, cumarina.
Partes utilizadas: Folha seca (às vezes com as flores e os frutos).
Propriedades da beladona: Parasimpatolítico, espasmolítico, inibidor da secreção, analgésico.
Indicações: Tratamento anticolinérgico, cólicas gastrointestinais ou abdominais, asma, prisão de ventre.
3.1.1.1.1. Constituintes.
ICONOGRAFIA 8 -
Flor da papoula e suas cápsulas, das quais se extrai a morfina, que é um alcaloide. Os alcaloides podem ser sintetizados em laboratório, mas sua origem é vegetal. Hoje, sabe-se que o gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas é decorrente da presença dessas aminas. Elas eram, inclusive, chamadas antigamente de álcalis vegetais. Nas plantas, os alcaloides têm função de defesa contra insetos e animais predadores. Os alcaloides possuem estruturas complexas que permitem seus usos em medicamentos. Eles normalmente atuam como estimulantes do sistema nervosos central, no entanto, podem causar dependência física e psíquica, sendo permitido o seu uso somente com a apresentação de receita médica. Doutrinariamente podemos conceituar alguns exemplos de alcaloides, as suas origens vegetais e suas fórmulas químicas:
Nicotina é uma substância alcalóide básica, de natureza líquida e de coloração amarela, que constitui o princípio ativo do tabaco. O nome nicotina tem origem na homenagem ao diplomata francês (Embaixador francês em Lisboa) Jean Nicot que propalou o tabaco na França, a planta foi extraditada de Portugal. O tabaco é responsável pelo cancro nos pulmões devido à metilização que ocorre no DNA (Se liga a um radical metila - CH3). A pirrolidina (nicotina) sofre reações metabólicas (com NO+), oxidação e abertura do anel transformando-se em 4-(n-metil-n-nitrosamino)-1-(3-piridil)-1-butanona (CETONA) e 4-(n-metil-n-nitrosamino)-4-(3-piridil)-butanal (ALDEÍDO). O nitrosamino possui uma forma de ressonância onde um carbocátion é facilmente doado a uma base nitrogenada do DNA (guanina, citosina, adenina ou timina), causando uma falha de transcrição, levando à possibilidade de desenvolvimento do câncer. Outros pesquisadores discordam que a nicotina em si seja prejudicial à saúde (apontam que os reconhecidos males do consumo do cigarro são causados pelas demais substâncias tóxicas presentes no produto, como o monóxido de carbono, alcatrão e elementos).
ICONOGRAFIA 9.
Radical metil.
Em relação à metilação do ADN, caracteriza-se como um tipo de modificação química do ADN que pode ser herdada e subsequentemente removida sem mudar a sequência original do ADN. Como tal, é parte do código epigenético e é também o mais bem caracterizado mecanismo epigenético. A metilação envolve a adição de um grupo metilo ao ADN; por exemplo, ao carbono número 5 do anel de pirimidina de citosina; neste caso com o específico efeito de reduzir a expressão genética. A metilação do ADN na posição 5 da citosina foi encontrada em todos os vertebrados examinados. Nos tecidos somáticos do adulto, a metilação do ADN tipicamente ocorre num contexto de um dinucleótido CpG; a metilação não-CpG é prevalente em células-tronco embrionárias. Em plantas, as citosinas são metiladas simetricamente (CpG ou CpNpG) ou assimetricamente (CpNpNp), onde N pode ser qualquer nucleotídeo sem ser guanina. Alguns organismos, como as moscas da fruta, não exibem virtualmente qualquer metilação de ADN.

Em síntese: Metil, metila ou metilo é um radical alcoíla monovalente constituído de apenas um carbono ligado diretamente com três hidrogênios devido à tetravalência do carbono. É derivado do metano e apresenta formula CH3-. Devido ao número de oxidação negativo do carbono que o constitui. Esse radical, quando ligado a um radical fenil, provoca a perda da característica de ressonância, a fixação dos elétrons, facilitando a entrada de outros radicais monovalentes. Por isso, o metil é um radical orto-para dirigente. A metilação é a formação de um composto introduzindo um grupo metila

3.1.1. Atropa beladona.

3.1.1. Atropa beladona.
Atropa L. é um género botânico pertencente à família Solanaceae.
Família: Solanaceae Juss., 1789.
Algumas Espécies do Gênero:
Atropa L., 1753
Atropa acaulis Stokes.
Atropa acuminata Lindl., 1846.
Atropa acuminata Royle.
Atropa ambigua Salisb.
Atropa arborea Dunal, 1852.
Atropa arborescens L., 1756.
Atropa arenaria Roem. & Schult.
Atropa aristata (Aiton) Poir., 1811.
Atropa aspera Ruiz & Pav., 1799.
Atropa baetica Willk., 1852.
Atropa belladonna L., 1753 - BELADONA, bela-dama, erva-envenenada.
Atropa bicolor Ruiz & Pav., 1799.
Atropa biflora Ruiz & Pav., 1799.
Atropa borealis Pascher, 1959.
Atropa caucasica Kreyer.
Atropa contorta (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815.
Atropa cordata Pascher, 1959.
Atropa daturaefolia Thore, 1803.
Atropa dentata (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815.
Atropa dependens Hook., 1837.
Atropa digitaloides Pascher, 1959.
Atropa erecta Hornem.
Atropa erecta Zuccagni.
Atropa erecta Zuccagni, 1806.
Atropa flexuosa Roem. & Schult.
Atropa frutescens L., 1753.
Atropa glandulosa Hook., 1831.
Atropa guineense Jackson, 1912.
Atropa gymnosperma Schmid.
Atropa herbacea Mill., 1768.
Atropa hirsuta Meyen, 1834.
Atropa hirtella Spreng., 1825.
Atropa humifusa Gouan, March-June 1762.
Atropa humilis Salisb.
Atropa komarovii Blin. & Shal.
Atropa lethalis Salisb.
Atropa lutescens C.B. Clarke.
Atropa mandragora L., 1759.
Atropa mediterranea Pascher, 1959.
Atropa origanifolia (Lam.) Desf.
Atropa pallidiflora Schonbeck-Temesy, 1972.
Atropa physalodes L., 1753 - JOÁ-DE-CAPOTE, balãozinho, bexiga, bucho-de-rã, joá, juá-de-capote, lanterna-da-china, maçã-do-perú, mata-fome, quintilho.
Atropa physaloides Georgi.
Atropa physaloides L., 1767.
Atropa plicata Roth.
Atropa procumbens Cav., 1791.
Atropa punctata (Ruiz & Pav.) Pers., 1805.
Atropa ramosissima Mathews, 1845.
Atropa reflexa Walp.
Atropa revoluta Dietrich.
Atropa rhomboidea Hook., 1830.
Atropa rothii Poir., 1810.
Atropa sideroxyloides Roem. & Schult., 1819.
Atropa solanacea L.
Atropa solanacea Steud.
Atropa spinosa Meyen, 1834.
Atropa trichotoma Ridl., 1909.
Atropa umbellata Roth, 1800.
Atropa umbellata Ruiz & Pav., 1799.
Atropa villosa Zucc., 1809.
Atropa virgata Ridiey, 1909.
Atropa viridiflora Kunth, 1818.
Atropa mairei (H. Lév.) H. Lév., 1915.
Atropa sinensis (Hemsl.) Pascher, 1909.
Atropa rostrata (N. Busch) F. K. Mey.
Atropa zangezura (Tzvel.) F. K. Mey.

Atropa belladonna L., conhecida pelo nome comum de beladona, é uma planta subarbustiva perene pertencente ao género Atropa da família Solanaceae, com distribuição natural na Europa, Norte de África e Ásia Ocidental e naturalizada em partes da América do Norte. A espécie é pouco tolerante à exposição direta à radiação solar, preferindo habitats sombrios com solos ricos em limo e húmidos, principalmente à beira de rios, lagos e represas. A espécie A. belladona não deve ser confundida com a amarílis, a espécie Amaryllis belladonna, uma herbácea bulbosa, da família das amarilidáceas. Outra planta comumente confundida com a beladona é a Solanum americanum, popularmente conhecida como maria-pretinha. 

Professor CÉSAR AUGUSTO VENANCIO DA SILVA. Material didático de suplementação de informações.

PRANCHA ICONOGRAFICA ESPECIAL I









Figura 3 . Leishmaniose mucosa avançada em um paciente que teve leishmaniose cutânea, Ceará, Brasil. Fonte ( 2 ).
Referências
  1. Ministério da Saúde . Brasil [citado em 2007 Jul 29]. Disponível a partir dohttp://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/leishmaniose_2006.pdf 
  2. Gavião Gonzaga- A . Climatologia e nosologia do Ceará, paginas de medicina tropical.Rio de Janeiro (Brasil): Batista de Sousa, 1925 .
  3. Vendas JB . Geografia Médica do Ceará: Distribuição geográfica da leishmaniose. Rev Bras Med . 1.952 ; 9 : 496 - 8 . PubMed
  4. Pinheiro FJ . Ceará: Seca e Migração. In: Silva SV, editor. A Igreja ea questao agraria no Nordeste: subsidios historicos. São Paulo (Brasil): Edições Paulinas, 1986 . p 31-49.
  5. Greenfield GM . As realidades das imagens, o Brasil imperial e da grande seca. Trans Am Soc Filosófico, New Series, 2001 , 91: i-xxvi 1-148.
  6. Costa MCL . Teorias Médicas e Gestão urbana: a seca de 1877-79 los Fortaleza. Hist Cienc Saude Manguinhos . 2.004 ; 11 : 57 - 74 . DOI  PubMed
  7. Jackson WR . Peste e da fome no Brasil. NY Times. 1,879 fevereiro: 24.
  8. Theophilo R . Varíola e Vacinação no Ceará. Fortaleza (Brasil): Officinas typographicas fazer Jornal do Ceará, 1904 .
  9. Studart G . Climatologia, epidemias de e endemias do Ceará. Fortaleza (Brasil): Typographya Minerva, 1909 .
  10. Hopkins DR . O maior assassino, varíola na história. Chicago: University of Chicago Press, 2002 .
  11. Diamante J . Armas, germes e aço, os destinos das sociedades humanas. New York: WW Norton, 2005 .
  12. Lira Neto . O Poder ea peste: a vida de Rodolfo Teófilo. Fortaleza (Brasil): Edições Fundação Demócrito Rocha, 1999 .
  13. Aitchison M . A árvore que chora: a história da borracha da Amazônia. Carta de Manaus [citado em 2007 Jul 4]. Disponível a partir dohttp://www.brazilmax.com/columnist.cfm/idcolumn/38
  14. Chagas C . Nota sobre a epidemiologia do Amazonas. Bras Med . 1.913 , 27 : 450 - 6 .
  15. Herrer A . ANTIGUEDAD de la leishmaniose tegumentaria en América. Rev Bras Malariol Doenças Trop . 1.956 , 8 : 187 - 93 . PubMed
  16. Herrer A , Christensen HA . Implicação de Phlebotomus flebotomíneos como vetores de bartonelose e da leishmaniose tão cedo quanto 1764. Ciência . 1.975 ; 190 : 154 - 5 . DOI  PubMed
  17. Moreira J . EXISTE na Bahia o Botao de Biskra? Estudo Clinico. Gazeta Médica da Bahia.1.995 ; 254-8.
  18. Rabello E . Contribuição AO Estudo da leishmaniose tegumentar no Brasil. . Origens, histórico e synonimia Annaes Brasileiros de Dermatologia e Syphilographia. 1.925 , 1 : 3- 31 .
  19. Vianna G . Tratamento da leishmaniose tegumentar POR injeções intravenosas de tártaro emético. Arq Bras Med . 1.912 , 4 : 426 - 8 .
  20. de'Utra e Silva A. Sobre a leishmaniose tegumentar e Seu Tratamento. Mem Inst Oswaldo Cruz . 1.915 , 7 : 213 - 48 .
  21. Le Moine G , Raymond JS . Leishmaniose e Inca liquidação na selva peruana. J Hist Geogr . 1.987 , 13 : 113 - 29 . DOI
  22. Lindenberg A . L'ulcère de Bauru ou le Bouton d'Orient au Brésil. Comunicação préliminaire. Touro Soc Pathol Exot . 1.909 , 2 : 252 - 4 .
  23. Carini A , Paranhos U . Identificação de l'Úlcera de Bauru avec le Bouton d'Orient. Touro Soc Pathol Exot . 1.909 , 2 : 255 - 7 .
  24. Vianna G . Sobre UMA nova especie de leishmania. Brasil Medico. 1.911 , 25 : 411 - 112 .
  25. Turetz ML , Machado PR , Ko AI , Alves F , Bittencourt A , Almeida RP , Disseminada leishmaniose: a forma nova e emergente de leishmaniose observado no nordeste do Brasil. J Infect Dis . 2.002 ; 186 : 1829 - 34 . DOI  PubMed
  26. Gull K . . no citoesqueleto de parasitas tripanossomatídeos Annu Rev Microbiol . 1.999 ,53 : 629 - 55 . DOI  PubMed
  27. Shaw JJ . Leishmaniose tegumentar americana: A ecologia da leishmaniose e da diversidade de espécies de Leishmania na América do Sul e Central. In: Farrell J, editor.Parasitas de classe mundial, vol 4. Leishmania . Boston: Kluwer Academic Publishers,2000 . p. 9-31.
  28. Lainson R . A leishmaniose americana: algumas observações sobre sua ecologia e epidemiologia. Trans R Soc Trop Med Hyg . 1.983 , 77 : 569 - 96 . DOI  PubMed
  29. Sousa AQ , Parise ME , Pompeu MM , Coelho Filho JM , Vasconcelos IA , Lima JW ,Leishmaniose bubônica: Uma manifestação comum de Leishmania (Viannia) braziliensis . infecção no Ceará, Brasil Am J Trop Med Hyg . 1.995 , 53 : 380 - 5 . PubMed
  30. Pearson RD , Sousa AQ . . espectro clínico da leishmaniose Clin Infect Dis . 1.996 ; 22 : 1- 13 . PubMed
  31. Marsden PD . leishmaniose mucosa ("espundia", Escomel, 1911). Trans R Soc Trop Med Hyg . 1.986 , 80 : 859 - 76 . DOI  PubMed
  32. Rabello A , Orsini M , Disch J . co-infecção Leishmania / HIV no Brasil: uma avaliação. Ann Trop Med Parasitol . 2.003 , 97 ( supl.1 ): S17 - 28 . DOI
  33. Wolday D , Berhe N , Akuffo H , Britton S . interação Leishmania-HIV: mecanismos auto-imunes. Parasitol hoje . 1.999 , 15 : 182 - 6 . DOI  PubMed
  34. Ministério da Saúde . Brasil [citado em 2007 Ago 17]. Disponível 
  35. Croft SL , Seifert K , Yardley V . cenário atual do desenvolvimento de medicamentos para leishmaniose. indiano J Med Res . 2.006 ; 123 : 399 - 410 . PubMed
  36. Mishra J , Saxena A , Singh S . quimioterapia da leishmaniose: passado, presente e futuro. Curr Med Chem . 2.007 ; 14 : 1153 - 69 . DOI  PubMed
  37. Oliveira-Lima JW . Transmissão nacional da leishmaniose tegumentar no Brasil [tese de doutorado]. Cambridge (MA): Harvard University, 1995 .
  38. David JR , Stamm LM , Bezerra HS , Souza RN , Killick-Kendrick R , Lima JW . deltametrina impregnados coleiras tem um potente efeito anti-alimentação e inseticida em Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia migonei. Mem Inst Oswaldo Cruz . 2.001 ; 96 : 839 - 47 . DOI  PubMed



Figura 2 . Chorando úlcera (pizza, como lesão) em um paciente com leishmaniose cutânea típica, Ceará, Brasil. Fonte ( 2 ).









Leishmaniose mucocutânea

Leishmaniose mucocutânea, distribuição

Neste momento 90% de toda a leishmaniose mucocutânea ocorre na Bolívia, no Peru e no Brasil. Ilustrações de lesões de pele e as desfigurações sugestivas de leishmaniose são encontrados em pré-Inca cerâmica. Estes indicam que a doença já existia no Peru e no Equador, no século 1 dC. Textos que datam do 15-16 º período Inca século e da conquista espanhola mencionar o risco de úlceras cutâneas em agricultores sazonais. Espundia também foi descrito como "lepra branca".

Leishmaniose mucocutânea, as características clínicas

Quando a pele e mucosas são afetados a doença é conhecida como leishmaniose mucocutânea. Isto é muito raro no leste da África, mas frequente na América do Sul, onde é conhecido como "espundia". Depois de uma lesão inicial de pele, que, lentamente, mas de forma espontânea cura, úlceras crônicas aparecer após meses ou anos na pele, boca e nariz, com destruição do tecido subjacente (cartilagem nasal, por exemplo). Destruição de tecidos com desfiguração pode ser muito grave. Parasitas são geralmente rara nas lesões. Uma parte substancial da desfiguração é, possivelmente, devido a mecanismos imunológicos. Uma hipótese é a relação entre a ocorrência de lesões mucocutâneas e da presença de determinados alelos de polimórfica factor de necrose tumoral a e b genes.

Espundia ou leishmaniose mucocutânea muitas vezes resulta da infecção por Leishmania brasiliensis. Foto Cochabamba, Bolívia




Espundia ou leishmaniose mucocutânea muitas vezes resulta da infecção por Leishmania brasiliensis. Foto Cochabamba, Bolívia



Leishmaniose mucocutânea, diagnóstico

As lesões muitas vezes contêm alguns parasitas. O diagnóstico é feito às vezes somente em uma base clínica. Cultura dos parasitas é possível, mas não é realmente viável em condições rurais primitivas. Serologia em espundia pode ser positiva ou negativa (a qualidade do antigénio é de crucial importância). Um problema de ordem prática na América do Sul é se uma determinada lesão da pele com Leishmania amastigotas é causada por L. braziliensis  ou não. A origem geográfica da lesão ou PCR e / ou análises zimodemas pode dar uma resposta aqui, embora estas técnicas laboratoriais não estão disponíveis em áreas rurais.

Leishmaniose mucocutânea, diagnóstico diferencial

O diagnóstico diferencial inclui câncer de pele, sífilis terciária e bouba, lepra, rinoscleroma (uma infecção granulomatosa muito crônica com Klebsiella rhinoscleromatis ), Rinosporidiose, linha média granuloma (uma forma de linfoma de células T), granulomatose de Wegener, sarcoidose, tuberculose da pele, infecção com o de vida livre ameba Balamuthia mandrillaris , abuso de cocaína nasal crônica, noma, e infecções fúngicas, criptococose, histoplasmose e blastomicose sul-americana (paracoccidioidomicose). Com esta última doença, que é uma infecção muito crónica, os pulmões são frequentemente afectadas de um modo que pode imitar a tuberculose. A levedura que possui células ovais com ectospores típicos e podem ser detectadas na expectoração.
Resumo: O diagnóstico diferencial das úlceras nasais:
  1. Leishmaniose mucocutânea (espundia)
  2. As infecções fúngicas, como a paracoccidioidomicose (blastomicose sul-americana syn.), histoplasmose, criptococose, coccidioidomicose
  3. Actinomycosis
  4. Treponematoses (sífilis, bouba, bejel)
  5. Lepra
  6. Tuberculose
  7. Rinosporidiose
  8. Rinoscleroma (infecção crônica com Klebsiella rhinoscleromatis )
  9. Balamuthiasis (infecção por ameba de vida livre)
Não-infecciosas
  1. Granulomatose de Wegener
  2. Granuloma da linha média (uma forma de linfoma de célula T)
  3. Outro linfoma não-Hodgkin
  4. Carcinoma de células escamosas
  5. Sarcoidose
  6. Policondrite recidivante
  7. Abusus cocaína



Figura 5.1 A leishmaniose cutânea causada por Leishmania braziliensis. Úlcera com bordas elevadas e lesões ferver-como pequenas ao redor da úlcera.
Autor: Stephen K. Tyring MD PhD MBA, Omar Lupi MD MSc PhD, Ulrich R. Hengge MD MBA Capítulo:Leishmaniose Página: 43

Las enfermedades parasitarias continúan siendo un problema de control epidemiológico importante debido a los altos índices de morbi-mortalidad mundial. De las 11 enfermedades prioritarias en la lista del Tropical Diseases Research (TDR) de la Organización Mundial de la Salud (OMS), 7 son parasitarias. Además de éstas, más de 400 especies parásitas adicionales infectan al hombre en los diferentes continentes, con prevalencias e intensidades estremecedoras. Las enfermedades parasitarias tienen devastadores efectos indirectos sobre la población afectada, esencialmente niños, al generar retraso en el desarrollo físico y mental.



Doenças parasitárias continuam a ser um grande problema de controle epidemiológico devido às altas taxas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Das 11 doenças prioritárias na lista das doenças de Investigação Científica Tropical (TDR) da Organização Mundial de Saúde (OMS), sete são parasitas. Além destes, mais de 400 espécies de parasitas adicionais infectar os seres humanos em diferentes continentes, com prevalências e intensidades chocantes. Doenças parasitárias têm devastando efeitos indiretos sobre a população afetada, principalmente crianças, para gerar desenvolvimento físico e mental retardado.